Esse jogo quase banido da face da Terra foi trazido à baila pela vocação terceirizadora do PT. Em sua versão original, vários jogadores se dispõem ao redor de uma mesa, com um objeto, ou uma pedra na mão. Seguindo o ritmo de uma música com letra, na medida do possível e do quanto permitam sua musicalidade e eficiência, eles ficam trocando as peças com os jogadores ao lado. Aqueles que vão errando as pedradas vão sendo eliminados do jogo.
Na versão petista, há controvérsias. Ninguém é eliminado por esses errinhos de somenos importância para o andamento da competição. As pedras estão sempre na mão para serem jogadas do jeito que o PT acha que deve e em quem deve. Ganha aquele que melhor terceirizar o plano do jogo. A música continua a mesma, mas a letra é cantada assim:
Escravos de Jó / Jogavam caxangá... / Tira, bota, deixa a Guerreira entrar / Guerreiros com guerreiros / Fazem zigue, zigue, zá!
Desde os tempos em que Zé Dirceu se perdeu na Casa Civil e foi defenestrado da Casa do Povo, a postulante Dilma é exaltada como uma exímia guerreira. Deve ser mesmo, já conseguiu terceirizar o programa de governo na Justiça Eleitoral.
Não, essa guerreira aí ao lado, não é Dilma, nem Norma Bengell. É Milla Jovovich no papel da heroína na superprodução cinematográfica Joana D'Arc de Luc Besson.
Nem Joana, nem Milla se manifestaram até agora a respeito da terceirização dos programas do PT, nem dos escravos de Jó da campanha de Dilma, a Guerreira Caxangá.