26 de jun. de 2011

CAMPINAS E PELOTAS PERDEM TERRENO NO QUESITO HOMOAFETIVO

Números do Censo refutam lenda popular sobre cidades gays do Brasil.

Na contramão do que indica o anedotário popular, Campinas e Pelotas não estão entre as cidades preferidas pelos casais homoafetivos para viver no país.

No ranking nacional, Campinas aparece na 109ª posição e Pelotas no 252° lugar em todo o território nacional. Isso pode querer dizer pelo menos quatro coisas:

1) o IBGE já não é mais aquele; 2) nem sempre a vida é a arte da escolha; 3) a contramão pode ser apenas uma virada de mão; 4) a classificação das duas ainda é honrosa dentro de um universo de 5.565 cidades brasileiras.

Diante de tais conclusões, o naco mais conservador da sociedade já está em estado de alerta diante do que, daqui pra frente, tanto Campinas quanto Pelotas podem fazer para recuperar o terreno perdido.

Os que estão do outro lado dos conservadores refutam o Censo denunciando a sua tendenciosidade: "Uma coisa é contar o número de casais e perguntar suas preferências residenciais; outra bem diferente é contar os bofes um a um, tintim por tintim. O que precisa perguntar aos pesquisados é se eles são casados, se têm filhos".

RODAPÉ - Dentre as capitais, Florianópolis é a campeã da preferência dos casais homoafetivos; Porto Alegre, sem largar a fama de "última a saber", é a representante gaúcha; depois vêm Rio de Janeiro e Maricá, também no Rio. São Paulo, famosa por sua Parada Gay, conquistou um melífluo 13° lugar.

Reprodução
É comovente o esforço de São Paulo, capital do prefeito Kassab, para entrar no grupo top ten do ranking nacional da homoafetividade.

9 de jun. de 2011

GARANHÃO DE PELOTAS E GARANHÃO DO ALEGRETE NA VARANDA

Foto: Acervo Zé Cruz e Souza
Jornalista Jesus Afonso, pelo menos 10 coberturas de Copas do Mundo nas costas largas, soube que o Garanhão de Pelotas estava em Brasília. Foi levar ao amigo, centenárias façanhas do Garanhão do Alegrete. Na varanda de um dos refúgios assobradados do Espachim Pelotense, tocaram violinos de ciganos e cantaram bossas e boleros para a vizinhança embevecida.

Foto: Acervo Zé Cruz e Souza

Jornalista Zé Cruz, compositor e cantor, ameaça escrever um livro e montar uma peça de teatro contando as des/aventuras do Garanhão de Pelotas  e do Garanhão do Alegrete. Sérgio Siqueira fará o fundo musical. Tudo isso foi combinado na rápida ausência do Garanhão de Pelotas  que - como um Hugo Chávez, saíra para rapidamente tirar água do joelho. Quando voltou, a urdidura já estava consumada.