E hoje é o ultimo dia do JB nas bancas. É o primeiro jornalão brasileiro que troca o cheiro das tintas de impressão e do óleo das máquinas pelos novos ares do mundo virtual.
Nascido em 1891, depois de 120 anos sentiu a velhice e, com fôlego de gato, resolveu correr atrás de uma circulação de 25 milhões de virtuais leitores brasileiros. Coisa de um pouco mais de 13% da população do Brasil.
Nada vai mudar em termos de conteúdo. O que deu errado no papel é o mesmo que tem tudo para não dar certo no ramo da internáutica.
Talvez apenas o tempo faça a diferença. Poucos acreditam que o JB Online tenha vida tão longa quanto a que desfrutou até agora circulando pelo reino das bobinas.
Essa capa do JB aí ao lado e um pouco acima está fazendo um ano de vida exatamente hoje. Mal sabiam seus editores, leitores e assinantes que, naquela data, o jornal distava apenas um breve aniversário das suas próprias pompas fúnebres.
RODAPÉ - O Garanhão de Pelotas adverte: a persistirem os sintomas, o JB pode ser um grande e terrível mau exemplo. Vem aí o efeito dominó: - Se o JB economiza papel e tinta, por que nós também não podemos cortar esses gastos tão antigos que nos obrigam a trocar nossa linha editorial por uma boa fatia de patrocínio oficial?!?
Você não pode ser tão inocente a ponto de acreditar que a internet é feita só de navegadores. Todo mundo sabe que notícia virtual também pode ter patrões. Como cantaria redondamente enganado o simplorio Roberto Carlos - herói de capa e espada do jornal - "daqui pra frente, tudo vai ser diferente"... Que nada. Fica tudo do jeito que se ature no quartel de Tanure.
Você não pode ser tão inocente a ponto de acreditar que a internet é feita só de navegadores. Todo mundo sabe que notícia virtual também pode ter patrões. Como cantaria redondamente enganado o simplorio Roberto Carlos - herói de capa e espada do jornal - "daqui pra frente, tudo vai ser diferente"... Que nada. Fica tudo do jeito que se ature no quartel de Tanure.