No momento exato em que, lá na África do Sul, via os japoneses amargurarem uma laranja mecânica, o
Garanhão de Pelotas recebia a notícia da morte de Bernardo Olavo de Souza. Saiu do estádio, recolheu-se e, à margem da vida africana, rezou a seu modo:
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Bernardo foi um grande homem, um talentoso parceiro, um amigo de fidalguia incomparável. Depois entrou para a política. Mas eu sei, ó Deus - se Você existe fora da mente dos humanos - que a esta altura Bernardo já está sentado à mesa dos arcanos, à sua mão direita.