Israel mata quatro em ataque a barco palestino. Jornal de grande circulação internacional, conta que palestinos planejavam realizar ataque terrorista contra o país. Por acaso, o jornal é Israelense.
Quando o Garanhão de Pelotas leu isso a caminho da África, saltou de sua patente de comandante da aeronáutica e desviou a rota para a área do conflito.
Não deixou nada passar em brancas nuvens. Assumiu o controle das comunicações da aeronave afro-descendente e ficou ligado no serviço de escuta. Captou que o Hamas, movimento islâmico palestino que controla a Faixa de Gaza, confirmava o incidente. O hamelenses diziam que haviam retirado quatro corpos do mar.
Já escutando o Fatah, partido palestino que controla a Cisjordânia, o Garanhão aviador escutou os fatalistas manetas garantirem que os corpos são de integrantes de seu braço militar e que um quinto militante ainda está desaparecido.
Pelas faixas sigilosas da comunicação aérea, ficou sabendo que o Super Lula já está ficando por conta com essas futricas lá pela Faixa de Gaza. Daqui a pouco ele embarca no Aerolula-51, pega uma guerrilheira daqui, um mensaleiro dali, manda o Nelson Jobim botar aquela farda de palanque que o deixa um terror e monta um dossiê completo. Depois é só fazer queixa pro Conselho de Segurança da ONU. Patriota e otimista como ele só, o Garanhão não conteve uma curta manifestação de alívio:
- Pronto, agora essa bagunça acaba na mesma hora!
Já reencetou sua viagem para Joanesburgo, no coração da África do Sul. Sua grande providência: mandou fechar o aeroporto internacional Oliver Tambo, no bairro de Gauteng, na cidade onde o Brasil disputa a primeira fase da Copam para o Aerolula-51. Não quer que Lula apareça por lá em dia de jogo da Seleção do Dunga.