Dez anos após matar a namorada, Pimenta Neves vive em liberdade
Réu confesso no assassinato de Sandra Gomide, o então diretor de redação de “O Estado de S. Paulo” ficou menos de 7 meses preso.
Ricardo Galhardo, iG São Paulo
No dia 20 de agosto de 2000, o então diretor de redação do jornal "O Estado de S. Paulo" Antonio Marcos Pimenta Neves matou com dois tiros pelas costas a repórter do jornal Sandra Gomide, de 32 anos, em um haras em Ibiúna.
Passados quase 10 anos do assassinato de Sandra, especialistas e advogados que participaram do caso creditam a impunidade do jornalista a dois fatores: a lentidão da Justiça e a legislação penal anacrônica brasileira.
No início de agosto o caso finalmente chegou às mãos do ministro Celso de Mello, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode a qualquer momento decidir se aceita ou não o recurso da defesa de Pimenta, que pede a anulação do julgamento realizado em maio de 2006.
O defensor do jornalista, José Alves de Brito Filho, se recusou a comentar o caso. Ele também se negou a intermediar um pedido de entrevista com Pimenta Neves. "Ele não dá entrevista nem para Deus", disse o advogado. O iG foi quatro vezes até a casa do jornalista que nem sequer abriu a porta.
Por sentir o estômago dando voltas, o Garanhão de Pelotas, encerra por aqui a reprodução da oportuna matéria de Ricardo Galhardo, do iG/S. Paulo.
Por sentir o estômago dando voltas, o Garanhão de Pelotas, encerra por aqui a reprodução da oportuna matéria de Ricardo Galhardo, do iG/S. Paulo.
RODAPÉ - É fácil deduzir porque Pimenta Neves "não dá entrevista nem para Deus". É que o Rato de Praia de Ibiuna se dá bem mesmo é com o diabo.
Se um assassino confesso desfruta o sol da liberdade, por quê você acha estranho que Zé Dirceu e os 40 mensaleiros continuem mandando no Brasil da Silva?!?