Enquanto discursou conseguiu manter a cara de falsa tristeza. Quando começou a responder as perguntas da imprensa - inclusive atravessando a fala da primeira-mulher-presidenta inteligenta do Brasil - Cabral deixou cair a máscara da face.
R. Stuckert/PR
Mais do que um péssimo ator, revelou-se um canastrão fantástico: mentiu descaradamente a respeito da "ajuda humanimonetária" que o antigo e já vencido governo Lula teria dispensado à sua administração para usar em obras de prevenção da defesa civil do Rio de Janeiro.
Perguntado a respeito disso tudo, o Garanhão de Pelotas respondeu rebuscadamente em seu linguajar com requintes de grossura, assim como quem não diz nada:
- Só esse governador já bastava para as agruras e desditas do alegre e sofrido povo carioca. Cabral, de per si, já é uma tragédia.