Para quem acredita em pesquisas, essa última do Datafolha saiu melhor que a encomenda: o palhaço Tiririca do PR - Partido Republicano, será o candidato mais votado para deputado federal. Contaria hoje com 3% das intenções de votos dos 30 milhões de eleitores paulistas. Isso quer dizer nada menos de 900 mil votos.
Com isso, ele puxaria para a sua facção figuras como o cantor Agnaldo Timóteo, o pianista Waldemar da Costa Neto e o menestrel Juca Chaves, além de mais três ou quatro menos conhecidos. Seja lá quem for para a Câmara com Tiririca, pior do que tá não fica.
Tiririca não declarou patrimônio algum ao TSE. Disse que, em razão dos processos movidos contra ele pela ex-mulher, ele passou todos os seus bens para terceiros.
Tiririca está dando uma lição aos candidatos que juram que a política é coisa séria: o brasileiro não gosta de votar; gosta de rimar. Assim, se quisesse governar São Paulo, bastaria ao PT lançar o slogan: Alckmim é o fim; avante com Mercadante! Para o Senado: Deixa pra lá, o Netinho é dose; pegue a Marta, relaxe e goze.
Já para a Presidência da República, os tucanos já deveriam ter mandado Serra abrir o jogo eleitoral e botar a boca no trombone: Com Zé Serra, o bom cabrito berra! Não aposte, não vote em poste.
O tragicômico disso aí é que o palhaço de verdade, uma vez chegando lá, resolva eleger também no próximo pleito uma nova esposa: - Faça como o Tiririca que adora a Siririca. Nada mais sério nem mais verdadeiro do que Tiririca na política.