24 de jul. de 2011

TEMPORADA RURAL DO GARANHÃO

O Garanhão de Pelotas  dedicou mesmo esta semana para as suas vicissitudes ruralistas. Depois de aturar os discursos de palanque, das tradicionais aberturas políticas das feiras de gado que rondam o país, o nosso herói circundava os estandes de produtos em consreva, compotas e outras delícias da terra expostos à visitação pública.

O Garanhão passeava pelos caminhos da Expo-Feira citadina sob a escolta de sua loira secretária executável. A ruiva e a morena tinham ficado na Estância do Garanhuns-Bem-Querer, cuidando dos preparativos para mais uma churrascada de fogo de chão, prevista para o dia de amanhã. Coisa de 500 espetos para mais de 2 mil convidados da mais fina flor da sociedade - que o Garanhão não mija em guampa, tchê.

Conselheiro da Associação Inter-americana Aberdeen Angus, ao sair daquele pavilhão, rumo ao circuíto dos leiloeiros, pronto para dar o maior e melhor lance pelo Touro Sentado, campeão mundial da nobre raça bovina - melhor, taurina - o Garanhão segurou sua loira acompanhante pelo braço, salvando-a de ser atropelada por uma carroça cheia de adubo que se dirigia, já atrasada, para um dos locais de exposição-viva de produção agrícola. Um canteiro de produtos da terra que, tal e qual uma obra do PAC, não fora concluído a tempo.

Ela, ainda que agradecida, não deixou de ser crítica e curiosa:

- Que coisa horrível. Que cheiro pavoroso é esse, meu amo?!?
- É esterco para pôr nos morangos.
- Nooossa! Lá em casa a gente usa chantily!!!

MORAL DA HISTÓRIA - Quando uma loira é bonita, ainda que seja só isso, já é dotada o quanto basta para ser uma boa e vistosa secretária.