31 de mar. de 2011

Descoberta

Impotência dá alerta para infarto.
Disfunção erétil pode ser primeiro sinal de que coração está doente.
Só agora o Garanhão de Pelotas desconfia que não é pelotense; é mineiro. Nasceu na terra do Pelé: Três Corações.

14 de mar. de 2011

LIVROS A QUALQUER ESTANTE

Série Livros – I
Saber envelhecer, Cícero e as articulações
Por Carlos Eduardo Behrensdorf - Brasília

Um dito popular lembra o seguinte: quem é vivo sempre aparece. E mostrando que o povo sabe o que diz, aqui estou eu mais uma vez, formalmente buscando guarida neste insubstituível e perene Sanatório da Notícia.

Dando um toque poético ao retorno lembro o que cantava o pensador noturno Nelson Gonçalves, menestrel com raízes fronteiriças do Sul do Brasil; “Boemia, aqui me tens de regresso, e suplicante te peço a minha nova inscrição”.

Antes de me acomodar no meu antigo quarto quero dizer que tudo vai bem. Inicialmente, dedicarei parte de meu repouso falando em alguns livros que li ou lerei, e fatos que ocorreram ou ocorrerem neste conturbado século 21, aquém e além fronteiras.

Não sei se “aquém” está bem colocado e muito menos se diz o que quero dizer e, muito menos se a frase é correta, mas rima e gostei do som.

O primeiro livro escolhido não é exatamente um novo best-seller. O titulo tem tudo a ver: “Saber envelhecer”, de Cícero, tradução de Paulo Neves, editado no Brasil pela L&PM Pocket, impresso no inverno de 2009.

Antes que me perguntem, informo:

“Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino, próximo de Roma, em 106 a.C. e morreu assassinado pelo centurião Herênio a mando de seu inimigo político Marco Antonio. Político influente, jurista, orador, filósofo, sua obra – vasta e diversificada – é uma das mais importantes da literatura latina e influentes na cultura universal. Escreveu 10 tratados filosóficos, entre os quais Re Publica, De Natura e De Legibus. Quase 1.000 cartas, dezenas de orações, tratados de retórica e as célebres Catilinárias.

Neste límpido texto sobre a velhice, Cícero desenvolve a tese segundo a qual "... a arte de envelhecer é encontrar prazer que todas as idades proporcionam, pois todas têm suas virtudes.” Com esta mini-biografia fica provada uma coisa: contracapa também é cultura.

Cícero tenta convencer ou animar seus leitores que já passaram dos 30, ao escrever: “Em verdade, se a velhice não está incumbida das mesmas tarefas da juventude, seguramente ela faz mais e melhor”.

Há controvérsia.

Um amigo meu, devidamente aposentado me disse o seguinte: “O meu problema maior é com as articulações: o que tem que articular enrijece e o que tem que enrijecer flexiona.”

O que será que ele quis dizer com isso? Assim que eu souber a resposta, informo.

RODAPÉ - Eis que Heron abre suas asas e, renascido das cinzas de sua reciclagem européia, volta aos corredores nacionais deste Sanatório. Behrê é um jornalista especialista na arte da vida e seus textos são carregados da cultura que encanta nobres e plebeus. Não dá pra não ler. A equipe de plantonistas do noscômio já emitiu o boletim médico de Carlos Eduardo Behrensdorf: "Não tem remédio. Sofre de um desvio raríssimo no mundo atual, a STI - Síndrome de Talento Incurável". E concluiu: "Baixa autorizada, desde que seja, para internar-se no quarto ao lado da suíte do Garanhão de Pelotas".

NOTA DA REDAÇÃO -  O Garanhão de Pelotas, velho amigo de Behrensdorf, ficou enciumado pela baixa inicial do companheiro bom e batuta ao Sanatório da Notícia  - peça integrante da network aqui da pandilla de sevandijas bem intencionados - e trouxe-o meio de maca, muletas e bengala para as prateleiras do blog que vê a vida cor de rosa. Behrê está em casa.
Burocracia prejudica time da rua
do Garanhão de Pelotas 


Receita Federal tem R$ 2 bilhões em produtos ilegais apreeendidos. A burocracia lota os depósitos do Leão e atrasa tudo com relação ao destino que deve ser dado às mercadorias conviscadas. Em São Bernardo do Campo há casos genéricos. Em um deles, o pessoal não sabe o que fazer com 11 caminhões atulhados de bugigangas.

Reportagem de Renata Veríssimo revela na edição desta segunda-feira, (14) do jornal O Estado de S. Paulo, que "doações de mercadorias pela Receita incluem itens inusitados como R$ 250 mil em bebidas alcoólicas para a Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), no Paraná, e um veleiro alemão para a Universidade Federal Rural de Pernambuco". Epa! Quem decide isso aí?!?

E olha só a justificativa que repórter encontrou pela frente: 1) Segundo a Receita Federal, as bebidas que seriam destruídas são usadas em pesquisa científica de produção de biocombustível e seus subprodutos são reciclados e utilizados para produção de material de limpeza; 2) O veleiro é usado nas aulas práticas de navegação e oceanografia.

Como conclui o Garanhão de Pelotas, no primeiro caso, a dose acaba numa boa idéia! Já com relação ao veleiro, seria bom descobrir se a universidade é rural ou marítima.

O Garanhão não se conforma: - Bolas, a turma do Caiçara, time lá da minha rua "numa pátria pequena que eu tenho no Sul" acaba de fazer um cruzeiro marítimo que foi do Sul ao Nordeste e todo mundo pagou com dinheiro do próprio bolso. Até o Mansur Macluf. Pode?

O Garanhão garante que eles querem isonomia. Adiantam até que aceitam veleiros, ainda que usados e mesmo que a previsão de uso seja só lá para o meio do ano que vem, ou no dia de São Nunca.

Reprodução/Site Charqueada S. João

De outra parte, o grande goleador do time da Charqueada São João, cujo gramado e churras-queira nasceram às bucólicas margens do Arroio Pelotas, adianta que o elenco já se movimenta no sentido de informar a quem de direito que está pronto para incrementar os passeios de barco pela Rota do Charque ou aventuras turísticas similares. Aceita veleiros para juntar a sua esquadra de andanças históricas. Podem ser alemães mesmo. Os turistas e o veleiro.

RODAPÉ - Navegue no site da Charqueada São João: http://www.charqueadasaojoao.com.br/ - Agende seus passeios: (53) 3228 2425 / Fax: (53) 3278 8785 / (53) 8406 4496 (53)

13 de mar. de 2011



O endereço do professor Planela

Há dois mil anos, o Garanhão de Pelotas foi colega de turma na Universidade Católica de José Cruz, hoje um dos mais lidos jornalistas investigativos do esporte nacional. Seu blog www.blogdocruz.blog.uol.com.br/ tem a credibilidade de quem sabe o que diz e o que deseja para os destinos esportivos do país. Conta com dezenas de milhares de acessos diários. Pois eles - Cruz e o Garanhão - foram alunos contemporâneos do professor Planela, um reconhecido cientista de tempo e alma integrais.

Um dia, quase noite, depois de uma exaustiva reunião do Conselho Universitário, o Garanhão resolveu fazer uma gentileza ao respeitável mestre e, cumprimentando com o chapéu de Zé Cruz, perguntou a Planela se ele queria uma carona:

- Professor, o senhor gostaria que o Cruz o levasse até em casa?...
- Sim, sim, tudo bem...

Cruz não teve como negar, até porque levaria de bom grado o sempre atencioso e bondoso professor até sua residência, no centro da cidade. Dirigiram-se ao carro. assim que se acomodaram, Cruz perguntou ao honorável carona:

PHOTONEWSA sua casa ainda é ali na Deodoro, perto da Voluntários?
- Sim, sim, tudo bem...
- O senhor ainda mora ali?
- Sim, sim, tudo bem...

Zé Cruz então, conduziu o mestre, sem mais conversas e delongas, eis que Planela não era de muito papo. Sempre fora um tipo atencioso, mas reconhecidamente caladão. Alguns minutos depois, Zé Cruz estaciona em frente à casa de Planela:

- Pronto, mestre. O senhor mora aqui, não é?
- Sim, sim, perfeitamente.
- Então boa noite professor, o senhor está em casa...
- Sim, sim... Mas esqueci de lhe dizer que estou veraneando lá na praia do Laranjal.

Cruz deu meia volta e, com a paciência que lhe é peculiar, levou Planela até à casa de praia a bons quilômetros dali. Quando voltou para o barzinho de sempre, ali ao lado da Universidade, quase meia-noite, encontrou o Garanhão de Pelotas dando risada ao lado de duas lindas e alegres colegas de aula, já no terceiro chopinho bem-tirado.

12 de mar. de 2011

O cão veloz

Para não perder o trem da história, essa ponta do Sul "que vive a olhar de frente pro Norte" não poderia deixar de ter o seu acidente rodoviário de carnaval. Na noite de terça-feira gorda já quase quarta de cinzas, uma destrambelhada capotagem na BR-471 quase levou à breca uns amigos do Garanhão de Pelotas, ali naquele trecho que liga Santa Vitória do Palmar à metrópole da Zona Sul.

Mas, a verdade é que eles, procedentes do Uruguai, foram expeditos e audazes e conseguiram desviar de um cachorro que atravessou a faixa em alta velocidade. Os feridos foram atendidos nos hospitais da Princesa do Sul. O caso de maior gravidade é o de Gabriel, filho do deputado federal Henrique Fontana do PT. Gabriel, a namorada e um casal de amigos já estão em Porto Alegre.

A polícia trata o caso com muita parcimônia; não revelou o nome do cachorro até agora, "para não atrapalhar as investigações". Suspeita-se que seja um cão policial.

A sabedoria de Regina Brett

O Garanhão de Pelotas  não morre pagão. Tem amigos. Malô Simões Lopes ao receber esta mensagem, não resisitiu e encaminhou-a para o nobilíssimo conterrâneo. Ele a repassou para mim - que também não morrerei pagão. Vale a pena. É para se ganhar o dia e viver a vida.

45 Lições
Por Regina Brett, 90 anos de idade, colunista do The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.


"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi." Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
 
MORAL DA HISTÓRIA - Enquanto vivos, permitam-nos que a vida não seja em vão.

9 de mar. de 2011

O Garanhão canta de galo

Era uma vez, em um certo país da América Latina... Dia 2 de janeiro, outra vez. O Garanhão de Pelotas, baixote robusto abre os dois lados da ampla janela que dá para a confortável varanda "pois só assim se pode ver o horizonte por inteiro". O sol radiante lhe dá nos olhos... "Caraca, hoje ele nem esperou por mim" - pensou expedito, deixando cair a ficha filosofal em seguida: "quando o cara é ex-qualquer coisa, já não apita mais nada"!


O Garanhão respirou fundo, espreguiçou-se, emitiu ruídos espúrios e sorrindo amarelo, sentiu-se bem mais pesado do que sua coluna vertebral ainda podia suportar: "Cacete! Lá se foram oito anos"!

Para ele, parecia que tinha sido ontem a cerimônia de passagem da faixa de campeão da popularidade para o poste que foi posto em seu lugar.

Tá bom, isso é bobagem. Tinha coisas mais importantes para tratar. Por exemplo, o que faria daqui pra frente? Tinha de tudo, não precisava de mais nada. Ou será que um time completo de caminhões de mudança para transportar bens móveis e bem-havidos é pouco?

Por exemplo, tinha que pensar no que fazer a partir de agora que estava desempregado, sobrevivendo com apenas três ou quatro aposentadorias - talvez menos, ele nem se lembrava mais, embora soubesse que tinha uma precoce por acidente de, digamos, percurso - porque de trabalho, é pouco provável que o tenha sido. Sabia também de uma tal de bolsa anistia, por cadeia política que pegou por longos e tenebrosos alguns dias nos porões da Redentora.

"Orra meu, depois de ser presidente, vou querer ser o quê na vida"? - perguntava-se o Garanhão de Pelotas, com perfil de galo véio que nem tinha cantado naquela manhã e o sol, assim mesmo, já nascera, exibido e colorido como ele só.

No fundo, no fundo, o Garanhão achava uma injustiça ter sido obrigado a largar o osso um dia atrás, carregando nas costas a mochila com mais de 80% de popularidade.

Aí, caiu a ficha de novo: "Bolas, pra quê 80% de preferência popular se eu tive que entregar o Palácio assim sem mais nem menos, numa boa, para uma criatura que, pobre neófita, está apenas começando agora? Pra quê 80% de cartaz se, por exemplo, eu fosse qualquer um ou qualquer uma com menos de 10%, quatro ou cinco que seja, teria que entregar a boca-rica do mesmo jeito e feitio?"... Isso sacudia o seu ego pra tudo quanto era lado da varanda.

"Isso é uma injustiça, uma enorme desigualdade social"! - vociferava para suas próprias e orgulhosas entranhas. "Quero isonomia"! - bradava o Garanhão de Pelotas.

No íntimo ele pensava de verdade que só deveria entregar a cadeira da presidência da república que ele inventou, para alguém que - como ele - tivesse também mais de 80% de popularidade. Mesmo que numa disputa dessas, a progressão aritmética e a matemática pura não conseguissem colocar 160% dentro de apenas 100.

Não perdeu tempo com essas besteiras. Já era 2 de janeiro de 2011. Faltava menos do que ontem para chegar a 3 de outubro de 2014. Os anos voam.

O Garanhão encarou uma vez mais o sol, deu-lhe as costas, arrastou os chinelos com pés de veludo vermelho e foi até o telefone da sala de estar. Preferiu aquele, em cima da mesinha rococó que ganhou lá da Índia, ou coisa que o valha. Era mais seguro que um dos seus oito ou dez celulares:

"Alô, é do meu partido? Diz aí que eu vou voltar a ser seu presidente de honra. Sim, sim... quero mais de 22 mil de salário mensal".

6 de mar. de 2011

Desabafo

O Brasil anda tão chato que dei vida ao Garanhão de Pelotas.

5 de mar. de 2011

Anos

Circulante matinal da Esquina do Aquário, Juliné da Costa Siqueira além de poeta, seresteiro, namorado, advogado, cronista bissexto do Diário Popular e do pioneiro vespertino Opinião Pública, era dono de diversos personagens que botava pra fora ao correr de cada momento. Brincava de viver.

Gostava de brincar. Dividia rimas com Ápio Antunes; apartes imaginários com Vieira Monteiro; convergentes discussões com o destemido Aristimundo Mendes de Oliveira.

Brigava com a desorganizada polícia; com os organizados políticos; com a lerdeza do Judiciário. Defendia fracos e oprimidos. Divertia-se com os toques mágicos de sua bengala dos últimos anos. Não levava desaforo pra casa, mas matava no peito os chistes que lhe eram devolvidos.

Dentre as manias que tinha, uma era desconversar a idade. Levou uma década para sair dos 38 anos e vinte anos para sair dos 66.

Numa incerta data, recebia em casa alguns velhos amigos e outros tantos conhecidos, justamente para festejar mais uma data de nascimento. Falava-se de tudo, tocava-se violão, cantava-se.
Só não se tocava em idade.

Eis que, desavisado, um dos visitantes menos afeito à ojeriza de meu pai pelo número preciso de aniversários, dirige-lhe em meio aos convivas, senhoras e senhores, a pergunta letal:

- Juliné, meu amigo, estás ótimo... Quantos anos tens?
- Um só, está limpo e não é da tua conta!

Serviu-lhe outro drinque, pediu música mais alta e o sarau prosseguiu. Ninguém tocou no assunto. Ele parecia comemorar 66.

CRÉDITO - (Diário Popular, 28/12/2001 - Coluna semanal "Esquina do Aquário" de Sérgio Siqueira, amigo, irmão de fé e assessor de imprensa do Garanhão de Pelotas).

MORAL DA HISTÓRIA - Os anos... Voam.