22 de dez. de 2011
Eia, pois!
Eia, pois! O Garanhão de Pelotas, duas semanas de férias depois, é aquela que renasce das cinzas, que ressurge das brumas. Qual Fênix, como disse o faraó Beherensdorf há dois mil anos. O Garanhão é aquele que tenta esquecer todos os dias a sua paixão mais fresca. Mais fresca, no bom sentido. Mais recente. Mais profunda. Mais dorida pela descontinuidade. Pela despedida que não houve. Pelo adeus que não aconteceu. Pela perspectiva de que amanhã é outro dia. Outro começo de tudo quanto nem bem começou, já muito mal nem terminou. Pela saudade hoje do que será o amanhã. Pelos medos de não saber trilhar o chão que lhe faltou.